O Monge

O Monge: um verdadeiro instrumento da Justiça Divina


A revelação da nova classe de Diablo III, o monge, surpreendeu agradavelmente muita gente durante a última edição da Blizzcon. Basicamente, trata-se de uma interessante mistura entre a velocidade extrema de uma arte marcial potencialmente letal e um código de ética próprio — quer dizer, tal qual um monge Shaolin, embora estes provavelmente não sejam capazes de explodir os inimigos em banhos de sangue. Mas em Diablo III eles conseguem.Os monges aqui são seres reclusos, altamente religiosos, sapientes e (como se não bastasse) máquinas de assassínio totalmente afiadas. Também pudera: os seus corpos não são nada menos do que instrumentos da Justiça Divina, o que faz deles criaturas igualmente respeitadas e temidas.
Alias, a tendência divina fica bastante evidente na indumentária do monge: desde os vários panos alaranjados, até os seus ataques, tendendo sempre para o prata e o dourado, e desfilando um sem número de ataques brilhantes (sagrados?) através da tela. E mais. As runas espalhadas pelo corpo denotam um alto nível de conhecimento. Nada mal, hein?Fúria com as mãos nuasEntretanto, deixando um pouco de lado a tendência divina da nova classe, o monge apresenta a sua maior variação prática nos momentos de luta, atacando com as mãos nuas em movimentos rápidos e praticamente indefectíveis.Tal qual um membro do templo Shaolin, velocidade e agilidade são as pedras filosofais do monge aqui. E, embora isso o torne um pouco mais vulnerável que outras classes, existe ainda uma carta a mais na manga: os combos. Nitidamente inspirados em jogos de luta, trata-se de uma muito bem vinda expansão para os golpes encadeados do assassino de Diablo II.Os combos aqui são sempre desferidos em três estágios — quer dizer, você vai clicar três vezes para desferir ataques em sequência. Entretanto, um combo não necessariamente terá que envolver apenas um estilo de ataque. Quer dizer, nada impede que o botão direito do mouse inicie com Way of the Hundred Fists, para em seguida terminar com o efeito devastador de Exploding Palm.A propósito, em relação a esse último, vale a pena uma observação mais de perto. Embora os dois primeiros ataques sejam apenas ataques de velocidade e precisão, o terceiro golpe visa um ponto mortal do inimigo, o que o fará sangrar durante alguns segundos (o que, presumivelmente, deve variar de acordo com o seu nível de habilidade).Entretanto, caso o agourento inimigo esteja nas últimas, o seu coração (e também todo o resto, na verdade) vai explodir e funcionar como um ataque de área, infligindo dano em tudo que estiver ao redor através de uma verdadeira chuva de sangue, vísceras e ossos — ninguém pode reclamar da falta de realismo, realmente.Precisão nos ataques e (é claro) restrição de armasBem, e com todas essa velocidade dos combos, o clique do mouse deve ser realmente rápido preciso, certo? Na verdade... não necessariamente. Na realidade, é realmente possível dar continuidade aos combos sem nenhuma grande exigência “técnica”, por assim dizer. Da mesma forma, os golpes vão se encadear, sempre de maneira contínua e com ótimas animações.Mas a defesa também é uma arte bastante desenvolvida no monge. Entretanto, são movimentos de um único disparo. Em outras palavras, caso utilize uma manobra defensiva, o seu combo será instantaneamente “resetado”. O monge também é particularmente efetivo em devolver bolas de energia mal intencionadas para os seus respectivos donos, como um Fallen Shaman ou um Dark Cultist.
Como já era de se imaginar, o monge, perito em ataques com as mão nuas, possui várias restrições em relação às armas disponíveis — tal qual o assassino em Diablo II, embora por motivos distintos, é claro. Quer dizer, o estilo de um monge é grandemente definido pela sua arma, que deve complementar a sua habilidade. Uma escolha óbvia, por exemplo, é o bastão.